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GOVERNANÇA CORPORATIVA AVANÇOS E RETROCESSOS

Obra coletiva sob a coordenação de Maristela Abla Rossetti e Andre Grunspun Pitta.

São Paulo, Quartier Latin, 2017.

 

Nesta obra coletiva, composta de 35 capítulos dedicados à Governança Corporativa, a sócia Dra. Ana Lúcia Alves da Costa Arduin é autora do artigo denominado – “A Mediação e as Boas Práticas de Governança Corporativa”, que descreve as principais ferramentas de governança corporativa.

 

Num ambiente globalizado, como o atual, a complexidade das relações e a extensão dos efeitos alcançados por decisões estratégicas adotadas pelos integrantes da administração das organizações exigem uma postura aberta e atenta destes em relação a temas diversos, tais como sustentabilidade, práticas anticorrupção, práticas anticompetição, fraude, práticas abusivas sobre incentivos e bonificações aos administradores, sobre relações de consumo, relações com o mercado e com a comunidade. 

 

Neste contexto, sócios e administradores são chamados a estar atentos e a ampliar o foco de suas análises, de forma a considerar os possíveis efeitos que possam resultar das decisões empresariais por eles tomadas e das estratégias negociais por eles adotadas, zelando para que não produzam impactos negativos à sociedade e ao meio ambiente, afastando, assim, eventuais prejuízos reputacionais ou riscos de diminuição do valor econômico da empresa. 

 

A relação entre os agentes de governança, que incluem os dirigentes, os acionistas e os demais stakeholders deve pautar-se em balizadores éticos, assim como em princípios de liberdade e transparência de comunicação, pensamento e expressão, permitindo uma saudável interação entre as partes envolvidas, levando em conta os diferentes impactos que resultam das práticas empresariais.

 

Neste contexto, vemos que a qualidade do processo interno de tomada de decisões estratégicas e gerenciais e o adequado tratamento dos conflitos ou impasses internos que venham a surgir consistem em importantes pilares de um modelo de governança mais eficaz e profícuo. 

 

Neste artigo procuramos destacar a relação estreita que há entre a eficácia do modelo de governança adotado por uma organização e a forma como esta gerencia e conduz os conflitos internos existentes em nível de gestão e controle.  Neste contexto, propomos refletir sobre a utilização da técnica da mediação dentro dos órgãos de gestão, sendo uma importante ferramenta para impulsionar a eficácia do modelo de governança corporativa adotado em cada organização.

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